O Pix chegou com tudo para facilitar o pagamento de compras. Este meio de pagamento surgiu em novembro de 2020, quando foi lançado, e logo foi adotado pelos brasileiros. Dados apontam que em 2021 o Pix movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão.

Contudo, ainda existem muitas dúvidas sobre a segurança desse tipo de movimentação financeira. E se você também tem dúvidas sobre o Pix, está no lugar certo. Vamos te ajudar a desvendar esse mundo digital.

Como o Pix funciona?

Atualmente o Pix é considerado como uma das melhores ferramentas para receber e efetuar pagamentos, principalmente nos negócios. Para isso, é necessário criar uma conta transacional, que pode ser corrente, de pagamento ou poupança.

Logo, essa conta deve ser mantida e vinculada a uma instituição financeira, como banco, fintech ou plataforma de pagamento que esteja participando do SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos).

Sendo assim, depois de criada a conta, ela precisa estar integrada ao empreendimento, ou seja, à paróquia ou à cúria. Com isso, o Pix será incluído nas opções de pagamento dos paroquianos.

No caso de campanhas de captação de dízimo ou doações de forma online, é possível gerar a chave Pix em forma de QR Code ou o Pix Copia e Cola. Já para atendimento direto na paróquia, o mais utilizado é pelo CNPJ da paróquia ou cúria, ou então o QR Code.

Além disso, com o Pix, além de receber, a paróquia pode também efetuar pagamento de fornecedores, funcionários, prestadores de serviços terceirizados, contas e até tributos.

Contudo, por utilizar dados pessoais, muitos se perguntam se o Pix realmente é seguro. E é sobre isso que vamos tratar agora!

O Pix é seguro para a paróquia?

É natural surgir esta dúvida, já que se trata de um sistema de pagamento novo, se comparado a outros, como TED e DOC.

Contudo, o Pix é um dos sistemas de pagamento mais seguros da atualidade. Isso porque o Banco Central, responsável pela sua criação, está sempre em busca de desenvolver novas funcionalidades e meios para garantir a segurança dos usuários.

Mas o que garante isso? Conheça algumas funções que comprovam que o uso do Pix na paróquia é seguro sim!

Bloqueio cautelar

Em caso de suspeita de fraudes ou qualquer outro problema, as instituições financeiras conseguem realizar um bloqueio preventivo dos valores que foram utilizados em transações de até 72 horas. 

Medidas adicionais ao Pix

As instituições financeiras que participam do sistema Pix devem adotar medidas que garantam a proteção de dados, assim como o Banco Central. 

Aviso de fraude no Pix

Os usuários do Pix conseguem registrar a implantação de uma marcação nas suas chaves caso suspeitem de fraudes e infrações. 

Restituição do valor em caso de fraude

Quando confirmado que realmente houve um golpe, o banco devolve o valor perdido para o usuário. 

Agilidade nas transações

No Pix as transferências são feitas de forma rápida e extremamente ágil, em questão de segundos, sem burocracia. Facilitando ainda mais o pagamento do dízimo e outros.

O Pix fortalece o fluxo de caixa da paróquia

Como as transações do sistema Pix são feitas instantaneamente, durante 24h por dia e em todos os dias da semana, mesmo em feriados, o fluxo de caixa torna-se ainda mais otimizado. Além disso, é possível controlar todas as saídas e entradas, já que tudo fica registrado no dispositivo eletrônico utilizado.

Tecnologia de criptografia protege usuários do Pix

Todos os dados que passam pelo sistema de pagamento instantâneo dos bancos do são criptografados. Logo, todos são protegidos por códigos de segurança que impedem o acesso de terceiros às informações.

Isso quer dizer que a conexão que acontece entre os Provedores de Serviços de Pagamento e o Sistema Financeiro Nacional é protegida por uma criptografia TLS. E isso garante que a autenticação seja obrigatória durante a conexão.

O servidor que o sistema Pix utiliza pertence ao Banco Central. Sendo assim, a instituição financeira participante precisa obter certificado da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasil, seguindo os padrões estabelecidos pelo Sistema de Pagamentos Brasileiro.

E essa certificação é de extrema importância, pois é ela que garante que a utilização dos padrões seja de altíssima segurança, protegendo os dados e garantindo o sigilo dos usuários.

Autenticação do usuário

Contudo, existe ainda outro mecanismo de segurança muito importante no sistema Pix de pagamento: a autenticação do usuário

Trata-se de um processo no qual é exigido do usuário a comprovação da sua identidade antes de realizar qualquer tipo de transação feita pelo sistema Pix. Logo, existem diferentes opções de autenticação que podem ser solicitadas pelas instituições financeiras que participam do sistema Pix, entre elas estão: senhas que utilizem apenas números ou uma combinação de números e letras; reconhecimento facial; token ou biometria.

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Como você pôde perceber, o Pix não apenas é seguro, mas ainda oferece importantes vantagens nas transações bancárias.

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