Morreu aos 77 anos, no domingo, 6, o bispo emérito de Dourados (MS) dom Redovino Rizzardo. Ele fazia tratamento contra o câncer de próstata e estava internado no Hospital do Coração. Dom Redovino foi ordenado bispo de Dourados em 2001 e no ano passado renunciou ao cargo, de acordo com as normas do Direito Canônico, por questão de idade. Desde então, dedicou-se ao tratamento de saúde. O velório começou na noite de domingo, 6, na catedral Imaculada Conceição, e corpo deve ser enterrado no final da tarde desta segunda-feira, 7, logo após missa de encomendação, presidida pelo arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa.
História
Natural de Bento Gonçalves (RS), dom Redovino nasceu em 12 de abril de 1939. Muito jovem, iniciou sua vida religiosa na Congregação dos Missionários de São Carlos – Scalabrinianos, sendo ordenado sacerdote aos 28 anos. Durante sua vida sacerdotal, antes do episcopado, foi vigário paroquial; diretor do Centro de Estudos Migratórios da Congregação e assessor do Setor de Migrações do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); diretor do Centro Scalabriniano de Formação e Espiritualidade, em Guaporé (RS). Em 2001, foi nomeado pelo papa João Paulo II para ser bispo coadjutor de dom Alberto Först, tornando-se o quinto bispo diocesano de Dourados. Muito ligado aos meios de comunicação, dom Redovino escreveu alguns livros, entre eles São Carlos Borromeu (Paulinas); João Bastista Scalabrini (Paulinas) e A Imigração Italiana na América Latina (Est).
Atividades como Bispo
Bispo coadjutor de Dourados (MS) (2001); secretário regional da CNBB Oeste 1 (2003 a 2006 e 2007 a 2010); bispo referencial para as Pastorais do Migrante, para Liturgia e o Ecumenismo; vice-presidente do regional Oeste 1 (2001 a 2015).