Descubra neste post o que gestão de dados e o IBGE têm em comum! E para começar, vamos entender melhor o que é o IBGE, porque no dia 6 de julho é comemorado o dia da sua criação.

Entendendo o que é o IBGE

O grande incentivador para a criação do IBGE foi o estatístico Mário Augusto Teixeira de Freitas.

A sigla IBGE significa Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e sim, isso tem a ver com gestão de dados.

Logo, o IBGE é responsável por fazer um retrato da população do país. E cabe a este Instituto o levantamento de dados sobre a demografia brasileira, realizar pesquisas estatísticas sobre temas variados e garantir o recolhimento de informações sobre os indicadores geográficos do país.

O Decreto de Lei (nº 24.609, de 1934) que criou o IBGE foi lançado em 6 julho, por isso sua criação é comemorada neste dia. Contudo, oficialmente, o Instituto só surgiu em 29 de maio de 1936, com a regulamentação do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Porém, o atual formato do IBGE ganhou forma a partir do Decreto Lei nº 218, de 26 de janeiro de 1938, com a integração do INE ao Conselho Brasileiro de Geografia (CBG).

Antes da criação do IBGE ou do INE, o levantamento estatístico no Brasil era feito através da Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871.

O IBGE e a gestão de dados

É pouco provável que você não tenha passado por um Censo Demográfico ou que não conheça alguém que o tenha. E o Censo Demográfico nada mais é do que uma ferramenta de gestão de dados, provavelmente a maior do país e de alcance nacional.

O último Censo Demográfico realizado no Brasil aconteceu em 2022, cujo questionário de gestão de dados dos brasileiros podia ser respondido presencialmente, por telefone ou internet. Logo, de agosto a dezembro daquele ano, os recenseadores, que são os responsáveis pela coleta de dados, visitaram domicílios nos 5.570 municípios do país, incluindo aldeias indígenas e territórios quilombolas. Os recenseadores estiveram em 89 milhões de endereços, sendo 75 milhões de lares.

Essa gestão de dados é realizada pelo IBGE a cada 10 anos. E o Censo Demográfico levanta dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país. Além disso, tem por objetivo saber o tamanho da população e obter dados sobre as características dos moradores: idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações. Tudo isso para saber como vivem os brasileiros.

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A importância da gestão de dados do IBGE

A gestão de dados do IBGE é importante para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas no país. Logo, é necessário para a realização de investimentos públicos e privados.

Entre as políticas públicas fomentadas ou orientadas a partir do Censo Demográfico do IBGE estão:

·         Calibragem da democracia representativa a partir da contagem populacional. Isso serve para definir o número de deputados federais e estaduais e de vereadores;

·         A gestão de dados do IBGE ajuda a determinar os públicos-alvo de políticas públicas federais, estaduais e municipais;

·         O Censo Demográfico aponta o detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação;

·         Especialmente depois da Pandemia da Covid-19, o Censo colabora no ajuste de políticas para a superação e recuperação do país no pós-pandemia;

·         O Censo colabora para determinar a distribuição das transferências da União para estados e municípios, com impacto significativo nos orçamentos públicos.

·         Esta ferramenta de gestão de dados ajuda a apontar transferências e recursos para a administração de programas sociais;

·         Entre as políticas públicas, também destacamos o papel do Censo na identificação de áreas de investimento prioritário em: saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos.

A gestão de dados na Igreja

A Igreja precisa conhecer seus paroquianos, e nada melhor do que uma ferramenta de gestão de dados para isso. Com ela é possível fazer um levantamento de informações, a exemplo do Censo do IBGE, a fim de cadastrar e manter o cadastro dos paroquianos e dizimistas sempre atualizado.

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