São Vicente de Paulo
Para simples enumeração das obras de caridade que fundou, senhor Vicente (assim era chamado são Vicente de Paulo, nascido em Pouy, Gasconha, a 24 de abril de 1581), seria necessária mais de uma página. Ordenado padre aos 19 anos, antes de ser estabelecer em Paris, como capelão da rainha Margarida de Valois, por dois anos foi prisioneiro dos maometanos. Foi libertado pelo próprio dono, que ele converteu.
Preceptor na família dos Gondi, dedicou pouco tempo aos livres e muitíssimo ao alivio material e espiritual dos “remadores”, isto é, dos homens tirados das prisões e condenados a remar nas galés. É extraordinária a ascensão que teve o antigo guardador de porcos de Pouy (quando o menino guardava os porcos) sobre a alta sociedade do seu tempo, do cardeal Richelieu à regente Ana da Áustria, ao próprio rei Luís XIII que no leito de morte o quis ao seu lado.
O bebê no colo de São Vicente de Paulo
O bebê no colo de São Vicente de Paulo está abrigado sob o manto sacerdotal do santo. O bebê simboliza todos os incapazes, dependentes, desde os bebês até os idosos. São Vicente dedicou extrema caridade para com os incapacitados de seu tempo, atendendo-os em todas as necessidades e dando-lhes todo amor de que precisavam. O manto sacerdotal sobre o bebê significa que o sacerdócio de São Vicente de Paulo foi todo dedicado aos pequenos e aos incapacitados.
A criança ao lado de São Vicente de Paulo
A criança ao lado de São Vicente de Paulo representa os marginalizados da sociedade, porém, capazes. As obras de caridade de São Vicente de Paulo não se restringiam aos incapacitados. Para os marginalizados “capazes” ele providenciava cursos de alfabetização e profissionalização, realizando um maravilhoso trabalho de inclusão social. Desta forma ele salvou milhares de pessoas da miséria dando-lhes a dignidade do trabalho e da inclusão.