“Um grande santo a quem entregar a própria existência. Sejam sábios como ele, prontos para compreender e colocar em prática o Evangelho.” (Papa Francisco)
A Tradição Cristã sempre teve uma especial atenção à importância do sim de Maria, mas nem sempre reconheceu com a mesma consciência a importância do sim de José, o carpinteiro de Nazaré, a quem Maria estava prometida em casamento. Foi crucial a aceitação de José para que o plano da Salvação de Deus pudesse ser realizado.
O Evangelho dá a José o título de justo (Mt 1,19), termo raríssimo e concedido a pouquíssimos personagens na Sagrada Escritura. Isso revela muito sobre a integridade, os valores e a santidade de vida de José.
O fato de Jesus ser tão respeitoso com as mulheres, homem de oração e próximo aos mais sofredores, pode nos revelar muito da figura do pai que teve, com quem aprendeu tudo isso. Às vezes imaginamos Jesus como se já tivesse nascido pronto. Mas, na verdade, a própria Escritura revela que Jesus teve de aprender gradualmente. Assim José, a partir de sua própria obediência a Deus, e na escuta atenta de Deus, cria o filho. Obediência que se dá na acolhida, no acompanhamento.
A atitude de José no escondimento e na missão oculta tem muito a nos dizer hoje. O Papa Francisco recorda tantos homens e mulheres que, de maneira especial, durante a pandemia, arriscam suas vidas para cuidar e proteger as pessoas vítimas desta enfermidade. A Carta Apostólica Patris Corde e o Ano de São José são um convite a cada um de nós para conhecer e imitar aquele homem justo e santo, que mesmo sem compreender tudo, acolheu tudo.
Fonte: Vatican News