Tomé foi um dos doze Apóstolos escolhidos por Jesus. Era judeu, da Galiléia, e provavelmente pescador. Acompanhou Jesus como discípulo durante os três anos de vida pública do Mestre.
A memória de São Tomé está fortemente relacionada ao fato de ele ter duvidado de seus companheiros, quando estes lhe afirmaram terem visto Jesus ressuscitado (João 20, 24-29). Ele quis “ver para crer”. Neste sentido, ele representa a cada um de nós quando passamos por momentos de dúvida. Por outro lado, sua dúvida nos ajuda a entender que Deus não rejeita a necessidade de certeza, mas elogia aqueles que “creem sem terem visto”. Porém, que possamos nos inspirar também no seu testemunho de fé quando a verdade se apresenta.
Meditando a realidade de São Tomé, o Papa São Gregório Magno afirma: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
Após a ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo em Pentecostes, Tomé, como todos os outros apóstolos, saiu para pregar o Evangelho onde Deus o levasse. Sabe-se que ele anunciou a Boa Nova entre os partas, os medos e os persas. A Tradição aponta também que foi ele quem levou o Evangelho pela primeira vez à Índia. Lá, foi perseguido por líderes religiosos e morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós!