Rogério Rodrigues é gestor do time comercial da Theòs Sistemas Eclesiais há mais de 15 anos. Ao longo desse tempo, ele viu muitas mudanças acontecerem, acompanhou diversos processos de adequação. Também ajudou diversos clientes da Theòs a se atualizarem sobre as novidades do mercado.
Em entrevista, ele fala sobre o real digital, os novos meios de recebimento que surgem no mercado e como as paróquias podem se adequar a eles.
Para contextualizar, o que é Gestão financeira?
Gestão financeira é o controle de todos os recursos. Principalmente o monetário que passa pela secretaria ou que passa pela paróquia. O bom gerir não é somente sobre como bem gastar, mas como bem receber também.
A fonte de recurso da igreja não é centralizada. São centenas, milhares de pessoas que contribuem com uma paróquia. Então, organizar isso, dar transparência nisso é muito importante para a própria sobrevivência da comunidade.
Hoje não tem como falar de gestão financeira sem falar da captação digital. Como você vê hoje essa captação pelas paróquias?
O Pix veio avassalador, é muito fácil de usar, qualquer pessoa pode operacionalizar.
As paróquias também estão nesse contexto, não poderiam ficar por fora disso. No entanto, a paróquia, como pessoa jurídica, precisa se organizar muito bem. Se não automatizar essa ferramenta, ela pode até ter uma boa captação do recurso, mas acaba perdendo a gestão deles.
Imagine, você pega seu celular agora, faz um Pix para a sua paróquia. Se você não disser quem é você e para que é aquele dinheiro, como a secretária vai contabilizar? Se não identificar, perde-se a transparência e a eficiência na gestão dos recursos.
Sendo assim, podemos analisar que apesar de toda facilidade que isso traz, tem também um desafio de gestão para as paróquias e dioceses.
Qual a relação entre o Pix e o Drex? Qual a diferença entre os dois?
Basicamente, a diferença é que o real digital é o próprio dinheiro, já o Pix não é o dinheiro. Simplificando, o Pix é uma transação que manda o dinheiro para alguém, ou seja, é a ordem de pagamento. Isso é o que já fazíamos com o cheque. Já o Drex é o próprio dinheiro. Essa é a diferença básica.
Você acha que as paróquias estão preparadas para um mundo sem dinheiro?
Eu costumo perguntar por onde eu passo dando treinamentos e fazendo apresentações, qual o percentual de dinheiro que entra na paróquia, em espécie. Normalmente eles dizem que mais da metade do recurso que entra na secretaria é por um papel moeda.
Logo em seguida eu mostro os dados do Banco Central dizendo que menos de três por cento do dinheiro que circula no país hoje é em papel moeda.
Então, eu acho que a primeira coisa que a igreja tem que abrir o olho é para isso. Nós já estamos numa bolha.
O que acontece na secretaria paroquial já não é mais a realidade. Está muito mais ligado a cultura do lugar, às vezes até a esmola de dar o dinheiro pra igreja do que propriamente um dízimo, por exemplo.
Então a primeira coisa que as paróquias precisam fazer é tomar essa consciência para mudar essa cultura. E o segundo, o Drex e o Pix não pode ser só uma forma de receber o dinheiro, tem que estar na estratégia da paróquia.
Os jovens, por exemplo, já não andam com dinheiro há muito tempo. Uma parte deles já não anda nem com carteira.
Imagine se essa pessoa tiver que ir lá no banco para contribuir com a paróquia. Ela não vai contribuir. E se ela der alguma coisa, vai ser a esmola, não vai ser o dízimo.
Então, os números que a gente vê, as paróquias que colocam o Pix, colocam os meios de recebimento, como cartão de crédito e débito na estratégia do dízimo, na estratégia de recebimento, podem ter uma apuração de até trinta por cento mais recurso pra paróquia do que aquela que tá achando que isso pode ser de qualquer ou se quer adotar.
Você acha que a atualização dos meios de recebimento pode ajudar a aumentar a captação de recursos?
Sim, é comum você ver a igreja com muitos jovens que não são dizimistas. Tem uma série de coisas que a Igreja precisa rever, alguns problemas para resolver, mas na hora que ela pensar, não adianta ela ficar esperando o dinheiro físico na mão desse jovem ou dos adultos entre 30 e 35 anos que ele não vai ter esse dinheiro.
E hoje existem ferramentas que oferecem a opção de poder receber no Pix, no cartão, deixar agendado no cartão da pessoa o dia de receber o dízimo etc.
Então uma coisa é o que eu tenho na carteira pra dar pra igreja. Outra coisa é eu parar e colocar no meu orçamento deixar agendado no meu cartão. Isso fideliza a contribuição do fiel. Além disso, o valor da oferta ou devolução do dízimo também pode aumentar consideravelmente.
Como as paróquias, vão se organizar nos recebimentos? A Theòs tem ferramentas que ajudam na gestão financeira?
Sim, aí que é o grande pulo do gato. Imagine quanto tempo se gasta com um funcionário da paróquia dando conta do Pix hoje. Não é pouco. Um santuário, por exemplo, às vezes tem um funcionário só pra isso. Alguém que poderia estar trabalhando na obra da evangelização está vendo extrato, vendo de onde veio o dinheiro. Isso não faz mais sentido hoje.
A Theòs tem soluções tanto de automação do cartão de crédito e débito, links de pagamentos. As paróquias podem enviar para o fiel essas soluções integradas junto à Stone. Além disso, tem a conta Pix que permite gerar QR Codes personalizados e carnês para cada transação.
Uma vez que a paróquia distribui o QR Code, ela recebe o dinheiro na conta e o sistema faz toda a transação. Lança no centro de custo, lança na comunidade, na festa, na campanha que ela estiver fazendo e faz toda a parte financeira e contábil de uma maneira automatizada.
Então, é importante lembrar que Drex, cartão de crédito e débito, link de pagamento, PIX, são todas transações digitais que estão registradas no sistema financeiro.
Ele é de fácil acesso pela Receita Federal. Então, se você omite isso, e aí que é importante estar automatizado, se você omite isso por exemplo lá no seu SPED contábil, na sua informação previdenciária, na hora que você for fiscalizado é só cruzar os dados. Aí você não tem defesa.
Porque o dinheiro já está contabilizado digitalmente para os órgãos de fiscalização e não está na sua contabilidade. A única saída pra isso é negociar o desconto da multa. Então, é importante que uma das vertentes da gestão esteja organizada assim.
Leia também: Gestão paroquial: 7 dicas que vão facilitar sua rotina
Como as paróquias, vão se organizar nos recebimentos? A Theòs tem ferramentas que ajudam na gestão financeira?
Sim, aí que é o grande pulo do gato. Imagine quanto tempo se gasta com um funcionário da paróquia dando conta do Pix hoje. Não é pouco. Um santuário, por exemplo, às vezes tem um funcionário só pra isso. Alguém que poderia estar trabalhando na obra da evangelização está vendo extrato, vendo de onde veio o dinheiro. Isso não faz mais sentido hoje.
A Theòs tem soluções tanto de automação do cartão de crédito e débito, links de pagamentos. As paróquias podem enviar para o fiel essas soluções integradas junto à Stone. Além disso, tem a conta Pix que permite gerar QR Codes personalizados e carnês para cada transação.
Uma vez que a paróquia distribui o QR Code, ela recebe o dinheiro na conta e o sistema faz toda a transação. Lança no centro de custo, lança na comunidade, na festa, na campanha que ela estiver fazendo e faz toda a parte financeira e contábil de uma maneira automatizada.
Então, é importante lembrar que Drex, cartão de crédito e débito, link de pagamento, PIX, são todas transações digitais que estão registradas no sistema financeiro.
Ele é de fácil acesso pela Receita Federal. Então, se você omite isso, e aí que é importante estar automatizado, se você omite isso por exemplo lá no seu SPED contábil, na sua informação previdenciária, na hora que você for fiscalizado é só cruzar os dados. Aí você não tem defesa.
Porque o dinheiro já está contabilizado digitalmente para os órgãos de fiscalização e não está na sua contabilidade. A única saída pra isso é negociar o desconto da multa. Então, é importante que uma das vertentes da gestão esteja organizada assim.
A paróquia que quer se atualizar, pode procurar a Theòs? Tem gente lá disposta a ajudar e a caminhar junto?
Sim. A Theòs estruturou hoje a sua equipe de atendimento em várias áreas. Todo cliente que chega, passa primeiro pelo time comercial que é quem dá as orientações e apresenta as soluções. Depois ele vai para o time de sucesso do cliente que vai treinar o time e avaliar a caminhada do cliente dentro da Theòs. Por fim, o time de suporte contábil ou pastoral, que são fundamentais, porque nenhum secretário nasce sabendo operar a maquininha de cartão integrado.
Então nós temos hoje uma equipe comercial dedicada só para os meios de pagamento para auxiliar as paróquias que querem colocar isso na estratégia dela, de como aumentar recursos e, principalmente, não deixar nenhum vácuo ali que possa prejudicar a paróquia depois.
Então tem que pelo menos só nesse aqui cinco times trabalhando pra pra paróquia ter sucesso nisso. E a paróquia não paga nada mais por esse serviço de conciliação.
Se ficou alguma dúvida:
Se ficou qualquer dúvida, se precisar de mais esclarecimentos, basta entrar em contato com os nossos canais de atendimento que estão à disposição para atender a todos e apresentar todas as soluções detalhadamente.